12 de fevereiro de 2012


Deixei-me encostar na cama, contra a parede, de olhar fixo no sol, aquele sol fraco das cinco da tarde, que parece mais brilhante, devido aos dias de chuva que se antecederam aquela altura. Mais uma vez a minha mente soletrou o teu nome na minha cabeça. Então sorri, depois os meus olhos encheram-se de água, e seguiu-se depois um processo rápido em que as lágrimas desapareceram. Coloquei  a mão sobre o peito, bem perto do coração, estava viva, e bem viva, este batia rápido. Não sei como descrever o que sinto, o que sou, o que me torno, o que faço, a quem o faço, ele não merece. Já sentia culpa, prevendo o futuro, futuro que não sei se vai passar por mim, por ele. O que imagino pode sair não como prevejo, e quando isso acontece, é porque a situação vai piorar. Como é que isto vai acabar? Sou rainha o suficiente para fazer isto a alguém? Estava com medo, de magoar, de magoar-me, de fazer o errado, e arrepender-me, não seria a primeira vez.  Olha o horizonte, e uma vez na vida, pensa com a cabeça, e não com o coração.

6 comentários:

Inês disse...

adorei :)

Tiago Matos disse...

adoreii mesmo :)

inês disse...

oh, não precisas de agradecer!:))

Inês' disse...

Sim, tens toda a razão .. Mas quando é alguém tão importante e que nos acompanha há tanto tempo, custa mais !

Anónimo disse...

amei, sigo *

Inês' disse...

Sim, e eu sei de tudo isso!
Obrigada pelas palavras $: