1 de maio de 2011

Sentido de vida # 7


   Passaram-se umas semanas, ainda não tínhamos voltado a falar do consumo de droga, mas eu sabia que ele estava a ser forte, estava tão orgulhosa.
   Cada vez mais perto o dia em que o Kevin ia conhecer os meus pais, sim, mesmo isso, estava tão nervosa, mais do que ele, já sabia que o meu pai ia começar com aquelas perguntas, tinha medo que não encarasse com o Kevin, e que começasse com intimidações, enfim, pais… quem os entende verdadeiramente?
   O dia chegou e ao fim das aulas fomos juntos para minha casa.
   A minha família estava toda fora, pronto, podia respirar livremente durante mais uma horinha, pelo menos.
   Kevin: Então, que se passa? Tem calma ninguém vai morrer.
   Eu: Tu não estás minimamente nervoso?
   Kevin: O momento não chegou, e estou calmo, eu vou até ao fim do mundo por ti, enfrento toda a gente, lembraste? Não sou o super-homem, mas se tenho o poder de te ver sorrir, quero que esse momento dure sempre, para isso, enfrento tudo.
   Eu: É por isso que eu não te consigo deixar, amo-te.
   A segurança perto dele, fazia sentir-me capaz de tudo, um momento diz tudo quando um olhar é trocado. Inseguranças foram postas de lado, indecisões arrumadas num canto, ali só existia eu e ele, formávamos uma energia que ninguém poderia quebrar, os momentos são intensos, um toque apresenta uma nova sensação e cada  beijo dava-nos a certeza de que estávamos juntos, para sempre.

   
   Mãe : Stefanie, já trouxeste o teu namorado? Ele está cá?
   Pronto, aquela voz, vinda da porta de entrada, estragou tudo.
   Deixamos as nossas mãos entrelaçadas, e afastamos os nossos corpos.
   Eu: Sim mãe, estamos aqui na sala!
   Mãe: (Chegando carregada de sacos) Olá Kevin, desculpem lá se interrompi alguma coisa.
   Virou as costas e foi para a cozinha, olhei para o Kevin, ele soltou uma gargalhada. Soltei um sorriso e continuei com um “ Pára com esse sorriso lindo e beija-me”.
   Sim, foi um momento único, uma tarde única interrompida pela minha mãe, mas "acontece", como ele diz. Chegou o resto da minha família e fomos para a mesa. O meu pai lá começou, com aquelas perguntas do costume, sobre a escola, sobre o futuro. Contou aquelas suas histórias de quando era adolescente, sim , essas tinham piada, o meu pai era um homem feliz, mas um pouco retrógrado em certas coisas.
   O meu irmão, estava com aquele seu sorriso, em que mais um minuto de histórias sobre a “infância” do meu pai, começava a rir-se sem parar. Confesso que também estava com uma certa vontade de rir. O Kevin estava muito interessado, fiquei espantada com aquilo. Fomos todos ver um filme, e quando o meu pai e a minha saíram, começaram as altas gargalhadas, acerca do jantar.
   Senti o telemóvel do Kevin a tremer, ele apenas olhou o telemóvel, despediu-se de mim, e foi-se embora, dizendo que me explicava depois o porque da sua ida.


Continua...


FELIZ DIA DA MÃE!

16 comentários:

Rita disse...

Adorei querida.

Isto é tudo fictício, right?

Rita disse...

Ok querida.
Por momentos assustei-me por te ver assim «envolvida» com situações de drogas.

- andreia pereira . disse...

adorei amor , era bom ter assim uma famíla hahaha :)

alex disse...

adorei!
acho que já tenho uma pequena ideia da mensagem (:

ana rita disse...

adorei *
tens um prémio no meu blog (:

ana rita disse...

não tens de agradecer, adoro o teu blog e esta história está fantástica (:
não escrevo nada, mas fico agradecida pelo elogio $:

Sara C. disse...

Ameeei !
Quero a continuação +.+

Rita disse...

Estou, bastante! (:

Sara C. disse...

Na minha página dos selos está lá um selo para ti.
É o 8 selo. ;)

Sara C. disse...

É impossível não gostar (:

Sara C. disse...

Duvido muito (:

cherry blossom disse...

Tenho um selo para ti no meu blog , o #8 ♥

Ana Catarina disse...

que lindo *.*

alex disse...

(:
agora quero ver é se ela descobre (:

Anónimo disse...

lindo
sigo-te

Ade disse...

como gostei :D