Passaram-se umas semanas, ainda não tínhamos voltado a falar do consumo de droga, mas eu sabia que ele estava a ser forte, estava tão orgulhosa.
Cada vez mais perto o dia em que o Kevin ia conhecer os meus pais, sim, mesmo isso, estava tão nervosa, mais do que ele, já sabia que o meu pai ia começar com aquelas perguntas, tinha medo que não encarasse com o Kevin, e que começasse com intimidações, enfim, pais… quem os entende verdadeiramente?
O dia chegou e ao fim das aulas fomos juntos para minha casa.
A minha família estava toda fora, pronto, podia respirar livremente durante mais uma horinha, pelo menos.
Kevin: Então, que se passa? Tem calma ninguém vai morrer.
Eu: Tu não estás minimamente nervoso?
Kevin: O momento não chegou, e estou calmo, eu vou até ao fim do mundo por ti, enfrento toda a gente, lembraste? Não sou o super-homem, mas se tenho o poder de te ver sorrir, quero que esse momento dure sempre, para isso, enfrento tudo.
Eu: É por isso que eu não te consigo deixar, amo-te.
A segurança perto dele, fazia sentir-me capaz de tudo, um momento diz tudo quando um olhar é trocado. Inseguranças foram postas de lado, indecisões arrumadas num canto, ali só existia eu e ele, formávamos uma energia que ninguém poderia quebrar, os momentos são intensos, um toque apresenta uma nova sensação e cada beijo dava-nos a certeza de que estávamos juntos, para sempre.
Mãe : Stefanie, já trouxeste o teu namorado? Ele está cá?
Pronto, aquela voz, vinda da porta de entrada, estragou tudo.
Deixamos as nossas mãos entrelaçadas, e afastamos os nossos corpos.
Eu: Sim mãe, estamos aqui na sala!
Mãe: (Chegando carregada de sacos) Olá Kevin, desculpem lá se interrompi alguma coisa.
Virou as costas e foi para a cozinha, olhei para o Kevin, ele soltou uma gargalhada. Soltei um sorriso e continuei com um “ Pára com esse sorriso lindo e beija-me”.
Sim, foi um momento único, uma tarde única interrompida pela minha mãe, mas "acontece", como ele diz. Chegou o resto da minha família e fomos para a mesa. O meu pai lá começou, com aquelas perguntas do costume, sobre a escola, sobre o futuro. Contou aquelas suas histórias de quando era adolescente, sim , essas tinham piada, o meu pai era um homem feliz, mas um pouco retrógrado em certas coisas.
O meu irmão, estava com aquele seu sorriso, em que mais um minuto de histórias sobre a “infância” do meu pai, começava a rir-se sem parar. Confesso que também estava com uma certa vontade de rir. O Kevin estava muito interessado, fiquei espantada com aquilo. Fomos todos ver um filme, e quando o meu pai e a minha saíram, começaram as altas gargalhadas, acerca do jantar.
Senti o telemóvel do Kevin a tremer, ele apenas olhou o telemóvel, despediu-se de mim, e foi-se embora, dizendo que me explicava depois o porque da sua ida.
Continua...
FELIZ DIA DA MÃE!
16 comentários:
Adorei querida.
Isto é tudo fictício, right?
Ok querida.
Por momentos assustei-me por te ver assim «envolvida» com situações de drogas.
adorei amor , era bom ter assim uma famíla hahaha :)
adorei!
acho que já tenho uma pequena ideia da mensagem (:
adorei *
tens um prémio no meu blog (:
não tens de agradecer, adoro o teu blog e esta história está fantástica (:
não escrevo nada, mas fico agradecida pelo elogio $:
Ameeei !
Quero a continuação +.+
Estou, bastante! (:
Na minha página dos selos está lá um selo para ti.
É o 8 selo. ;)
É impossível não gostar (:
Duvido muito (:
Tenho um selo para ti no meu blog , o #8 ♥
que lindo *.*
(:
agora quero ver é se ela descobre (:
lindo
sigo-te
como gostei :D
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