-Sim querida estou aqui, na sala.
- MAANAAA! – abraçou-me, como à muito tempo não o fazia – Tinha tantas saudades tuas, vamos brincar.
- Amor, saudadinhas minhas? Só fui dar uma volta, com a Telma.
- Sim, mas há muito tempo que não me abraçavas, nem sorrias para mim.
Deu-me vontade de chorar, aquela voz tão fofa da minha irmã inocente, era uma das únicas coisas que me davam força para viver, e continuar a lutar por tudo o que eu mais quero.
- Onde está o pai, e a mãe?
- Foram às compras.
- E deixaram-te aqui, sozinha?
- Eles viram-te ali ao fundo da rua, e saíram, disseram que tavas mesmo aqui, para eu não sair de casa.
- Que pais desnaturados!
- Pais ‘destanulados’. – Riu-se.
- Vá, vamos brincar papagaio! Já para o jardim.
Na verdade, ela tinha razão, não saia do quarto à dias, não brincava com ela à dias, não lhe sorria à dias, não lhe dava o valor que ela precisa, empurrava-a no baloiço, e pensava o quanto ela deveria estar triste por eu não lhe ter dado atenção, o quão ela devia estar feliz por eu lhe estar a dar atenção. Ela, é sem dúvida o que me faz ter força, eu não posso ir a baixo, a minha irmã precisa de mim.
Continua ;)
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10 comentários:
Eu é que adorei o teu o:
Ainda bem que entendeste que por vezes os gestos mais pequenos com os nossos irmãos nos fazem sorrir um pouco, nos fazem felizes **.
continua minha querida :)
Tens toda a razao disso
obg
esta parte da historia esta uma fofura adorei
Obrigada eu (:
isso mesmo e complicado dizer-lhe o que sinto novamente ..
eu amo a tua história! gosto tanto mas tanto de ler que nem imaginas* :)
fui ler agora a história desde o íncio, adorei «3
porque eu já tinha gostado dele $:
obrigada querida <3 amanhã ou segunda posto a última parte :p
muito fofinho :)
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