6 de julho de 2011

Escolhas sem retorno VIII


“Então, tanto que me querias contar, ainda não vi nada, deixaste-me com uma curiosidade infindável, que se passa. Vá, conta lá à best. * ly*”
Com tanto contratempo deixei-a para a última da hora, mas respondi:
“Ui, não é uma grande coisa, saí de casa e tu estás toda eufórica, mas eu ainda não esqueci tudo o que se passou”
“Tiveste de novo aqueles ataques de nervos?”
“Sim, não me consegui controlar, por vezes é mais forte que eu, eu sei que tenho de me opor, e já não me aconteci isso á dias, apesar de não sair do quarto.”
“Pois querida, os teus pais andaram super preocupados contigo, eles adoram-te, tu só pensaste em ti quando te fechaste em copas no teu mundo. A tua irmã ficou destruída. Mas já estás bem?”
“Acho que sim. E eu não deixei de pensar neles, eu apenas não pensei em ninguém. Mas tu sabes, tu sabes que eu o amava, tu sabes que eu lutava contra tudo, tu sabes tudo o que eu fazia para estar com ele, por um minuto que fosse”
“Ele também o fez…”
“Mas ele desistiu, eu não, ele quis deixar tudo, ele preferiu dizer que fez de mim parva, e que eu fui só mais uma.”
“Tens noção de que não foste, não tens?”
“Sinceramente, não sei.”
“Sei eu, ele lutou o quanto pôde, tu contra isso não podes fazer nada, o que? Queres correr o país? Queres fugir de casa, apanhar o metro e ir já para o Algarve?
“Não, quero que ele saia de casa, pegue no carro, e venha ter comigo. Já…”
“Não é assim tão fácil e tu continuas a dizer que a culpa é dele, ele não pode deixar assim uma vida, ele disse que voltava…”
“Ele disse que voltava, antes de me dizer na cara que podia não voltar, que este podia ser o nosso fim, e que, por muito que lhe custasse, surgindo a oportunidade, virava a página na vida dele, e partia para outra”
“…por muito que lhe custasse…”
“Mas disse-o, achas que não custa ouvir isso da boca da pessoa que nos fez mais feliz?”
“Achas que não lhe custou dizê-lo?”
“CHEGA! Eu hoje conheci uma pessoa, muito parvo à primeira impressão, mas parece muito boa pessoa.”
“Parvo? Isso já é no masculino?”
“Chama-se Rafael, e é, não sei, mal o conheço, é uma pessoa. Deixa, eu nunca mais o vou ver.”
“Nunca mais o vais ver, nem uma troca de números, ‘mails, moradas, facebook???”
“Beijo.”
“Ah? A sério querida, beijo, não estamos aqui a falar disso, beijo…”
“Ele beijou-me”
“O quê? Onde? Onde? Beija bem?”
“Deixa de ser parva, amanhã falamos melhor sobre isto, obrigada best, adoro-te”
“Adoro-te, sonha lá com os príncipes, ai, ai, só gajos bebé.”
Pousei o telemóvel e fui um pouco à Internet, eu tinha de seguir com a minha vida, ou pelo menos tentar.
Menu Iniciar>Windows Live Messenger> “Voce têm 1 mensagem na caixa de correio”

Continua;)
Escolhas sem retorno VII aqui

15 comentários:

Lily disse...

amei *.* estou mesmo a gostar da tua história :) estou curiosa com esse tal e-mail! uhuh continua querida.

inês disse...

estou a adoraaaaar! *.*

martasousa disse...

gosto.

inês disse...

de nada, aproveito p dzr q gst do novo visual do blog ;)

-sofia disse...

De nada (:
É mesmo; não valem a pena !

inês disse...

de nada :)
eu já tinha votado ahah

-sofia disse...

Eu já segui em frente á muito tempo; ele faz parte do passado e assim vai ficar; agora é só me importa o presente (:

inês disse...

ai, já qnd eu votei noutra sondagem (e outras pessoas) tmb aconteceu isso, o blogger anda bué estúpido :s

inês disse...

ahah, é na boa :)

inês disse...

pois :s
sim, é a opção "partes maiores" :D

inês disse...

de nada *

Dahliaw disse...

Adoroooooooooo *.*

Rita disse...

Espero que sim , espero mesmo...
Obrigada. <3

- andreia pereira . disse...

good amor :)

alex disse...

obrigado, querida (:
gostei imenso (: