Ficamos as duas complectamente
coladas ao computador, até que a porta abre:
- A mãe perguntou se a Telma almoçava
connosco? Almoça? – Era a Gabriela.
- Sim ‘Gabi, diz à mãe para pôr mais
um prato na mesa. – Ela virou as costas e fechou a porta.
- Mas… Eu não falei com a minha mãe.
– Disse a Telma.
- Cala-te, eu preciso de ti. –
Disse, tentando esboçar um sorriso.
- Vá, que é que ele quer, tu nem
comeces com cenas, eu estou aqui, e vais ter o melhor dia da tua vida! –
Deixa-me ligar à minha mãe, e hoje passo o dia contigo, tu estás por minha
conta.
Enquanto, ela falava com a mãe,
comecei a minha resposta, sabia que tinha de ser a rapariga mais fria possível:
“ Cristina diz:
Até quase chegaste a ter piada,
queres seguir a tua vida e ainda queres que eu espere por ti, queres que eu
permaneça quieta, e espere que tu voltes, mas eu não sou o brinquedo que escolhes,
há umas semanas era o erro, e agora, posso ter uma segunda oportunidade, mas
fica já sabendo que não sou segunda escolha, e deve ser complicado ver que
chegaste aí e nenhuma te cai aos pés, temos pena. Mas acabou, e eu não vou
esperar por ti. E não sou como as gajas que comes por aí.”
- Telma, está bem assim?
- Envia, para ficar perfeito, tinhas
de o mandar para o… coiso, mas pronto, assim está bom. – Soltou uma gargalhada
– Só faltava mesmo dizer que andaste aos beijos com o Rafinha, duas semanas
depois da sua ida…
- Acabou, e a verdade é que eu nem
sei o que é que ele fez quando lá chegou, aposto que foi logo para a cama com a
primeira que viu numa esquina, já que não me levou a mim à primeira
oportunidade.
- Boa, agora manda isso, que eu
quero tratar de ti, vamos ao shopping, e logo, party no bar da praia, com sorte
encontras o teu príncipe.
- Vamos a isso! – Ficamos entusiasmadas.
Esta iria ser uma boa noite.
(…)
- A noite estava a chegar, e a festa
ia começar.
- Estás pronta? – Gritou a Telma da
sala para o meu quarto, saí de lá, e ela começou logo com as suas lindas frases
muito “assertivas” – Temos gaja! Estou a ver tudo a babar-se lá no bar. “Ó
Garina, vamos dar uma volta?” – Riu.
- Vá, vamos embora.
- Vamos para a festa miúda.
Estava diferente, já não passava o
dia de pijama, já não estava casual, voltei aos shorts, e às blusas decotadas,
ao tacão, e aos colares e pulseiras, à maquilhagem um pouco mais carregada, e
cabelo bem preso.
Chegamos, e a festa já bombava, a
Telma virou o olhar para todo o bar, procurava algo que eu, já desconfiava, o
namorado. Lá me deixou só, mas com tantas pessoas conhecidas, eu nunca correria
perigo nenhum.
Senti algo a puxar-me, um braço
rondou a minha cintura, e encostou-se a mim.
- Sabias que esperei o dia inteiro
uma mensagem tua? Para onde foste, deusa? – Sussurrou-me ao ouvido.
Continua ;)
Escolhas sem retorno XVIII aqui
14 comentários:
Está lindo *-*
Adoro a Gabriela xD
Está lindo *-*
é bom saber dessas coisinhas :$
mt obg sté :)
estou a gstr mt *
ohn adorei *
muito obrigada, fofinha *
Estive a ler as tuas histórias e adorei! ainda és muito novinha mas tenho a certeza que se trabalhares mais a imaginação e a escrita podes vir a escreve um livro bastante interessante.
Só ficou um pouco triste quando não se sabe o fim da história Sentido de Vida. Estava a gostar bastante.
Desejo-te muita boa sorte para a continuação na nova história ;)
ohhh gostei imenso *.*
o hélder não a merecia! ainda bem que a cristina viu isso...
adoro tanto o romance que ela tem com o rafael *.* quero mais!
eu comecei hoje a minha história, quando tiver mais tempo, tenho que ler a tua desde o principio :D
Obrigada StééF'ernandes , irei seguir o meu sonho, e muito obrigada!
Os amigos verdadeiros, estarão sempre connosco :$
está lindo, continua :)
sigo-te*
Esta Lindo.
Eu ja te sigo, segues me tambem?
de nada :)
Obrigada StééF'ernandes *.*
Vou lutar por ele, obrigada *.*
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