-
Vá meninas, digam adeus a este belo sítio, estamos prestes a arrancar. – Disse
o meu pai, tentando sorrir.
-
Está bem pai, vamos embora daqui mas é. – Respondi, já sem humor para aguentar
aquilo.
-
Não vais mudar de ideias pois não?
-
Não pai, se os outros não mudam, porque é que eu mudo?
-
Não vamos começar pois não?
-
Não começas, eu não começo.
-
Vá, ainda vais ser muito feliz, vais ver.
-
Está bem pai.
Ele
sorriu-me, desta vez sem ironias, fiquei assustada, que seria aquilo do “vais
ser muito feliz”, e o grande sorriso estampado?
Arrancamos,
e puff, todas as esperanças morreram,
não havia mais nada a fazer…
-
Pai.
-
Diz Cristina.
-
Este não é o caminho certo, Santarém fica para trás.
-
Temos tempo filha. Tem calma, já estás com pressa para ir para Santarém?
-
Para onde é que vamos, pai?
-
Vá, não te preocupes, confia em nós.
-
Contem-me já.
-
Já estamos a chegar, só estamos a fazer um desvio, para mudar a tua vida.
-
O quê?
-
Olha, chegamos.
- Enlouqueceram, de vez?
Saíram
os dois do carro, e vi-os cumprimentar uma senhora, muito bonita por sinal, com
cabelos compridos, castanhos-claros, olhos também castanhos. Vestia-se muito
bem também, ela olhou para o carro, e ficou olhando para mim uns certos
momentos, sorrindo-me. Nesse momento pensei, que talvez a conhecesse de algum
lado, mas, não me parecia nada familiar, apesar de ser parecida com alguém, não
a conhecia, a minha cabeça já estava a entrar em estado de choque, já não
associava nada. Saí do carro.
(…)
-
Boa tarde. – Sorri para os três. – Pai, porque parámos aqui, temos de ir para
Santarém.
-
Tanta pressa.
-
Antes fosse…
-
Boa tarde querida, eu sou a Margarida. Presumo que sejas a Cristina. – Deu-me
dois beijinhos no rosto.
-
Desculpe a minha indelicadeza, mas, já nos conhecemos?
-
Com imensa pena minha, não, mas ainda vamos a tempo disso tudo.
-
Como assim? – Interroguei-a.
- Filha, não
achas que estás a perguntar muita coisa? – Interrompeu o meu pai.
-
Não pai, eu só gostava de saber quem é esta senhora, podiam deixar os
segredinhos, por favor, se não for muito incómodo para vocês…
O
meu pai, pareceu nem ligar ao que estava a dizer, o que já me estava a deixar
nervosa, deviam de estar a gozar com a minha cara, pelo menos parecia… Vi o meu
pai entrar na casa daquela senhora, e eu continuava na minha pura ignorância.
Não
tardou, e vi-o de novo a sair, com uma mala na sua mão. Abriu a mala do carro,
e pôs lá a mala.
Continua ! ...
Escolhas sem retorno XXVII aqui
14 comentários:
estou a gostar muito mesmo. *-*
estou ansiosa pela próxima parte.
Estou a adorar, até acho que sei de quem é a mala. Escreve a proxima parte rápido, estou cheia de curiosidade :)
Gostei muito *
Tenho pena que ja esteja no fim :s
Gostei muito mesmo :)
Eu não acho querida :s
Continuo claro :)
Espero bem que seja amanhã, estou tão ansiosa, um pouco triste por acabar a história, mas estou a adorar a história.
Talvez depois comeces outra.
E amei o post *-*
Ai esta parte esta fabulosa. Deixa-nos mesmo ansiosas por saber o final. Parabéns
Gosto muito :)
Estou ansiosa pelo final *-*
ei tanto mistério, esta lindo *.* e já esta acabar :(
continua o final vai ser em grande aposto xD
de nada querida. (:
Escreve rápido a próxima parte, quero saber quem é :o
É linda mesmo *-*
De nada; fico à espera.
De nada estou desejosa para saber o final.
Espero que depois desta continues a escrever mais histórinhas!
bjs
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