Fui
dormir, mas, aquele cansaço não me deixou fazer o mesmo de sempre, ouvir música
até às duas da manhã, e a janela que deixei aberta não me deixou dormir mais do
que até às oito da manhã.
Pois,
como seria bem normal, a casa estava silenciosa, a minha mãe não trabalhava, o
meu pai só ia trabalhar mais tarde, e a peste da casa ainda estava a dormir.
Estava muito calor, mesmo, decidi fazer preparar o pequeno-almoço, para mim e
para a minha irmã, não tardava muito à pequena acordar, e depois ia começar a
fazer o seu pequeno-almoço, e sujar a cozinha toda, depois, eu arrumava. Lá pus
mãos à obra.
-
Bom dia Cristina. – Disse a minha irmã, esfregando as mãos nos olhos. – O que
estás a fazer?
- O pequeno-almoço,
pequenina.
-
Fixe, queres ajuda?
-
Não, vai para a sala, hoje faço eu, depois pagas pequena.
Levei
para a sala o nosso pequeno em tabuleiros, comemos umas torradas, e um chá
gelado, como sempre fizemos nas nossas manhãs de verão.
-
Mana, vamos lá para fora brincar? – perguntou ela.
-
Não querida, hoje não, está muito calor para ir brincar.
-
Então, o que é que vamos fazer hoje? Eu quero brincar…
-
Então minhas pequenas, já acordadas? – Disse o meu pai, ainda de pijama, e todo
despenteado.
-
Sim pai, estamos a tomar o pequeno almoço, e pensar no que é que vamos fazer
hoje, está muito calor, para estar aqui, e um belo dia para ir para as caraíbas. - Ri.
-
Porque é que não vão até ao rio?
- A
minha mota está com o pneu furado, não consigo ir assim.
- E
desde quando é que precisas da mota, para ir ao rio, que é mesmo ali?
-
Para levar as porcarias todas da pequena. Os baldes, as bóias…
-
Não são porcarias, são coisas para eu poder ser feliz. – Interrompeu cruzando
os braços e baixando o olhar. – E não preciso disso, só de um balde, um. Vamos?
-
Bem querida, Já tem o problema resolvido. – Disse o pai, esboçando um sorriso. –
Falem com a vossa mãe, eu vou trabalhar, até logo princesas.
Ficamos
entusiasmadas com a ideia e falamos com a nossa mãe, ela não nos causou nenhum
problema na nossa ideia, apenas nos encheu de conselhos, e cuidados que eu
devia ter com a minha irmã de seis anos.
(...)
Chegamos
ao rio, estava cheio, disse a minha irmã para não se afastar de mim, deitei-me
na toalha, e deixei-a a brincar lá, com as suas coisas na grossa areia daquele
lugar.
Olhei
em minha volta, e rapidamente identifiquei alguém conhecido naquele lugar, era
parecido, com, o, Rafael, era igual, mas sem camisola. Fiquei um pouco com o
olhar em cima dele para ter a certeza, parecia mesmo ele, mas podia estar
enganada, afinal, podia só estar com a mania da perseguição. (…) Era ele, era
ele, era ele, deu-me uma vontade enorme de rir, uma enorme vontade de ir
embora, uma enorme vontade de lhe ir dizer olá. Pronto, já não sabia o que ia
fazer...
Continua ;)
Escolhas sem retorno IX aqui
13 comentários:
Gostei muito *-*
Adorei *.*
Sabes bem como nos deixar agarradinhos à história ;b
Claro que é a sério. Ficamos a roer as unhas pela próxima parte.
Não tens de quê querida (:
Eu estou a adorar (:
No outro dia estive a ler a outra história que escreveste... Estava tão concentrada que perdi noção do tempo. Quando cheguei ao último capítulo queria tanto, tanto uma continuação... Estava mesmo linda!
ahaha os nossos diálogos são sempre assim xd
Pois são; eu choro a rir com eles (:
De nada !
Adoro, adoro, adorooooooo :)
No separador dos desafios, está um desafio para ti (:
que lindo!
adoro!
desafio para ti no meu blog $:
então podes ficar MUITO feliz porque eu adoro o que leio no teu blog, apesar de me roer toda de curiosidade ;b
não tens de quê. o prazer é TODO meu !
vou-me colar ao pc mais uma vez ahaha
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